quinta-feira, 31 de julho de 2008

Mais blogs deliciosos!


Amigas,
Encontrei mais dois blogs muito legais, de mamães que realizaram seus sonhos com uma ajudinha da medicina:

Aqui a história parece ser uma cópia da minha história de vida - só o final é diferente (mas também ela fez uma ICSI mais que eu...quem sabe se não vai ser da próxima vez? rsrs)


O Meu Anjo


No blog abaixo, a Robertha consegue realizar 4 sonhos de uma única vez! Acompanhe as sensações e expectativas desta mamãe que espera por 3 meninos e 1 menina:


Beri quer ser feliz



bjs e boa noite...

terça-feira, 29 de julho de 2008

Tentar outra vez?


Quando sabemos que devemos tentar de novo? Ou quando devemos parar?
Hoje acordei com este assunto de novo na cabeça. Passei o dia todo pensando nisso. Fiquei chateada com o que aconteceu com a Taís o final de semana inteiro, e isso fez toda esta história da impossibilidade de gerar filhos voltasse à tona de novo.
Quando a minha egunda FIV não deu certo, foi um basta. Pelo menos um basta de mais uns 2 anos. Decidi emagrecer, voltar a viver, esquecer das datas, da menstrução, ovulação, medicamentos, exames de gravidez e das lágrimas mensais. Decidi não tentar mais as FIVs, toda a expectativa e frustração que são geradas a partir disso.
E bem, hoje passei o dia inteiro pensando. E decidi marcar uma consulta com um médico. Um novo médico, uma nova clínica, sem histórico, sem nada. Começar do zero e descobrir o que pode ser feito e se há algo que pode ser feito.
E bem, vamos ver o que vai dar.
Vou na semana que vem.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Tristeza em um novo dia...

A Taís nos brindou com uma boa notícia, um sopro de esperança, um pouco de luz neste caminho tão árduo, cheio de pedras e cujas flores são muito raras. Mas infelizmente as notícias tornaram-se muito tristes.
Querida Taís e meninas que estão neste mesmo barco, eu queria dizer que temos umas as outras, que temos muito em comum e que não estamos sozinhas. Que devemos tentar enquanto nosso coração mandar (e agüentar), e que também devemos saber que as coisas nunca serão fáceis para nós.
Este é o fardo que devemos carregar. Algumas de nós sairão dessa história com seus bebês nos braços e um sorriso de vitória nos lábios. Algumas tentarão até perceberem que a natureza não os dará este presente. E bem, seguiremos as vidas, cada uma com sua história, suas decisões, seu passado. Qual será o nosso destino? Seria fantástico viajarmos 20 anos no tempo para descobrirmos o quanto deveríamos ter insistido, para que o resultado fosse o desejado. E se viajarmos e descobrirmos que nunca soubemos quando deveríamos ter parado? Bem, ninguém sabe qual a decisão correta, pois jogamos dados com a natureza, com algo que está além de nosso alcance, além das coisas que sempre soubemos como enfrentar. Afinal, desde jovens aprendemos a vencer os anos letivos, passar no vestibular, arrumar emprego, trocar de emprego, planejar carreira, se formar, comprar nossa casa, nosso carro, conquistar nossa independência. Para tudo isso bastou nossa dedicação e sacrifício. Entretanto, hoje nos deparamos com algo muito além de nossa vontade, que exige algo além da dedicação e sacrifício. Algo que não temos o poder de gerar, de manter em nossos úteros, de manter em nossos colos ou em nossas vidas.
E então pensamos: o que devemos fazer? Acreditar na ciência? Tentar a religião? Testar nossa fé e nossos pensamentos positivos? Deixar nas mãos de Deus?
Não existe resposta correta. Aliás, não existe resposta.

Gostaria de todo meu coração que todas as pessoas que sonham ser mães pudessem um dia ser aquelas que sairiam com os bebês nos colos. E que aquelas que sairiam com os braços vazios fossem aquelas que abandonariam seus bebês, que jamais os quiseram ou que seriam capazes de deixá-los em caixas de papelão. Esse seria o mundo justo.
Mas infelizmente, este mundo não é justo e o mundo real não parece discernir entre aqueles que cuidarão de seus herdeiros daqueles que abandorão seus filhos à mercê da sorte. O universo deveria ser mais esperto neste sentido. Felizmente muitas pessoas lindas têm a oportunidade de gerar seus bebês ou de criar seus filhos do coração. Algumas pessoas lindas não terão a mesma sorte, mas coisas ruins também acontecem com pessoas boas...

Querida Taís, meu abraço mais que carinhoso agora, meu apoio e meu ombro, sempre que você precisar. Te admiro muito e gosto muito de você, espero que Deus te carregue no colo e dê paz ao seu coração.

No mais, sei que palavras não têm nenhum sentido nestas horas, então saiba que estou aqui se precisar, ok? Me escreva se quiser meu telefone, querida amiga.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

A esperança nossa de cada dia


Meninas,
Hoje visitei o blog da querida Taís e descobri que o resultado do beta dela deu positivo!!!
Parabéns Taís, vc não imagina o quanto esta notícia me deixou feliz!
Na verdade, após meu segundo negativo eu cheguei a conclusão de que não valia a pena tentar de novo. E sabe, eu não imaginava que poderia ainda haver alguma esperança.
E bem, apareceu a Tais, que fez tratamento na mesma clínica que eu, tomou os mesmos remédios e fez exatamente os mesmos processos que eu (ah, que saudade ao ler no blog dela cada um desses passos!) e bem, ela conseguiu engravidar na quarta tentativa!
Hoje eu iria escrever aqui sobre o que adianta fazer um blog sobre bebês sendo que nunca terei os meus? E então apareceu a Tais para derrubar por terra toda esta coisa ruim, esta derrota e esta depressão.
Menina, seu positivo fez meu dia melhorar 300%!!
Desejo q seu(ou seus) bebê seja muito feliz, muito abençoado, muito iluminado e muito protegido, que a vida de sua família possa receber um pouco da benção e da luz deste anjo que desce agora à Terra para trilhar estes caminhos e que ele possa saber o quanto foi amado, aguardado e desejado! Parabéns Taís e esposo, parabéns bebê por ter a oportunidade de nascer em um lar com tanto amor e expectativa!
Segue uma foto para a gente se lembrar da clínica!

quarta-feira, 2 de julho de 2008

ótimos blogs!

Olhem que ótimos blogs para nos ajudar nas duas situações: infertilidade e adoção.

Sobre infertilidade, acompanhe o blog da Liliana, que nos conta sua história de expectativa, esperança, susto ao descobrir a infertilidade, decepções, frustrações e no final a realização do sonho ao engravidar em sua segunda FIV!


Conseguimos nosso bebê


E encontrei este blog excelente sobre adoção, escrito por um homem, demonstrando como é belo ter filhos que não são gerados por você, mas são seus filhos.


O que é o jantar?


OBS: não, não sei mesmo escrever blogs, pois escrevo tudo em um mesmo dia e depois fico um século sem escrever... sorry...

Gravidez - que fase mais linda!


Uma amiga de longa data está esperando seu primeiro filho, aliás filha, a Giulia vem aí e deverá ser muito linda se for parecida com a mamãe.
A Adriana, mãe dela, escreveu algo que eu achei muito lindo e que eu pedi para publicar aqui, para compartilhar com vocês:

Amigos e Amigas..

Tem muitas coisas que sentirei falta desta minha fase de gestante que gostaria de compartilhar com vocês, afinal vocês fazem parte delas:

de ser elogiada todo dia;
de sentir minha barriga mexer;
de ganhar comida de presente;
de quando minha barriga não chamar mais atenção;
de ser bajulada o tempo todo;
de escutar meu som favorito, a batida do coraçãozinho da Giulia;
de esperar anciosa pelas ecografias;
de ser chamada de barriguda e ficar feliz;
de ler mil artigos sobre o mesmo assunto: a gravidez;
de ficar curiosa imaginando como será seu rostinho e com quem será parecida;
de desdobrar suas roupinhas e guardar todas de novo;
de fazer xixi a cada hora, inclusive de madrugada;
de me sentir cansada, com dor nas costas;
de me pesar e ficar feliz com cada quilinho a mais;
de quando nós duas éramos apenas uma;
de ver o papai de madrugada beijar a barriga e dizer 'Filha, papai esta aqui, eu te amo'
de receber o carinho das melhores amigas fazendo o chá-de-bebê com tanto cuidado;
de ser a notícia da família pela vinda de uma linda garotinha;
de receber tantas benção e orações para a hora da chegada da Giulia;


Beijos de coração.

Dri e Giulia

E um post só para os gatos


Muitas pessoas não gostam de gatos, o que eu acho que é uma tremenda pena. Creio que muito disso vem de uma crença antiga de o gato é bicho "traiçoeiro". Na verdade nem sei que isso quer dizer, pois o que ele pode fazer para ser traiçoeiro? Trair vc com a cozinheira? Se esfregar no carteiro? Contar que vc diz palavrão toda vez que vê o Lula na tv?
Na verdade os gatos são animais muito amorosos, inteligentes e limpos. São companheiros e gostam de verdade de seus donos, apesar da torcida contrária que diz que eles gostam da casa. Eles gostam sim do dono, mas mantém uma vida social ativa (ah, sim, animais tem vida social), afinal, eles brigam pelas gatas e dominam um território, portanto, em alguns casos eles até voltam para as antigas casas (até por que não entendem por que os donos não estão mais lá) e também devemos considerar que os cachorros não voltam por que ficam presos em nossos quintais, não importa onde vamos. Bem, garanto que se vc voltar e buscar o gato de novo, duvido que ele não fique contigo.

E bem, aposto com qualquer um que a partir do momento em que vc tiver um gato de estimação, nunca mais irá querer outro animal para te fazer companhia.

Natascha linda, este post vai para vc (depois coloco as fotos dela aqui, ela está lindíssima) e vai também em memória do meu gatinho meio siamês, meio vira-lata Nico, que nos deixou há um ano, mas deixou saudades eternas (viu, meu Nicolai? sentimos saudades de ouvir sua resposta para cada mínimo comentário que fazíamos, das suas orelhas retas (cortadas pela estupidez humana) e da sua recepção e despedida no portão cada vez que chegávamos ou partíamos)

Ah, os cachorros!



Ah, sim, nossos animais nos fazem contar suas estripulias, suas malcriações e nos divertem ao seu jeito!
Os animais são ótimos, pois não são falsos, querem coisas simples e amam a vida pelo simples fato de estarem vivos! Nada de só ser alegre quando comprar um carro, ou um apartamento novo, trocar o computador ou ir trabalhar em uma multinacional. Amam a vida pela vida mesmo e nos amam mesmo quando estamos de mau-humor, estamos mal vestidos ou calados. São ótimos!
Bom este post vai para os babões, bobalhões, alegres, destruidores e altamente animados cachorros, pois sem eles creio que a maioria das minhas risadas não teriam saído, e bem, sem eles também talvez minhas azaléias ainda existissem...

Hector e Kal, este post é para vcs!!

Filhos - por que tê-los?


Bem, muitas pessoas me dizem que a vida com filhos não muda em relação a vida sem filhos, lógico que no que diz respeito aos nossos objetivos e relacionamentos.
Mas na verdade, além de toda a dinâmica diferente que invade uma casa quando ela recebe bebês e toda a rotina relacionada aos filhos, ao crescimento das crianças e tudo mais, creio que o fator principal que muda é que você deixa de viver apenas para você e começa a pensar em outra pessoa, que suas conquistas tornam-se valorizadas e ganham o objetivo de agregar mais valor à vida daquela pessoa em especial, além do fato de que eu acredito que passamos a viver muito mais com os olhos em outra pessoa do que com os olhos voltados para si mesmo.
E muitas coisas simples passam a ter sentido novamente, como árvores de natal, ovos de páscoa e outras rotinas simples que renascem com as descobertas de uma criança.
Assim, muitas dúvidas nos assolam a cabeça quando passamos a pensar que talvez o filho esperado não venha e que todo o seu mundo ficará assim congelado como hoje, para sempre.
Fora que todos acabam perguntando sobre a ausência de filhos e nem sempre estamos zen o suficiente para respondermos na boa. Quer dizer, no começo vc fala: "é, ainda não é a hora". Depois começamos a falar: "é mesmo, quem sabe um dia, né?" Depois de alguns anos, quando já estamos deixando de pensar sobre o que as pessoas vão pensar, começamos a responder: "ah, sim, estamos tentando!" E por último, quando descobrimos que o filho não vem pelas vias naturais, perdemos o resto que tínhamos de orgulho e sobriedade e começamos a contar isso para todo mundo, como se fosse possível alguém nos ajudar de alguma forma. Pois no fundo nos sentimos desamparados, como a pessoa que está desempregada há muito tempo e começa a falar para todos sobre sua situação...
Mas no fim, temos que saber que nem todos os casais tem ou terão filhos, que a ciência ajuda mas não pode resolver tudo, que a fé ajuda, mas não consegue garantir milagres para todos que pedem, que o desejo de ter um filho não é o estopim para ele ser gerado...
No mais, montamos até blogs bobocas como este, que não sei como fazer para as pessoas o lerem e me contarem suas experiências (é, estou virando ignorante nestas novas tecnjologias), pois no fim, nem seus comentários sobre a situação acabam servindo para alguma coisa...
Acho que acima de tudo, a imagem que me vêm à mente quando penso na ausência de filhos é que a estrada será percorrida de forma solitária, mesmo quando a percorremos juntos como casal. Faltarão as risadas, as correrias dentro de casa, as brincadeiras, os gritos alegres dos pega-pegas, as bolas coloridas e brinquedos espalhados pelo chão. Faltarão as cores e a alegria, além de um sentido maior para nossas vidas, um sentido que todos buscamos, mas que só encontramos na família e junto daqueles que amamos. Mesmo junto daqueles que amamos mas que nunca nasceram...

Brad e Angelina


Pessoal,

Quando nós, meros mortais tentamos engravidar e não conseguimos, acabamos achando que isso só acontece com a gente...
Mas de vez em quando a gente percebe que até os deuses do Olimpo precisam de um empurrãozinho...
Dá uma olhada na Angelina Jolie e o barrigão de gêmeos que ela já está!
O casal mais belo do mundo com certeza irá acrescentar gêmeos lindíssimos àquela família com mais 4 lindos bebês.
E sabem, pode parecer boboca, mas admiro de verdade estes dois, pois além de serem lindíssimos, ainda deram a oportunidade para órfãos de terem uma família completa.
Com vocês, a grávida mais linda do mundo, ao lado do marido mais lindo do mundo: Angelina Jolie e Brad Pitt!

Bebês e mais bebês!


Bom, como este blog está muito down, seguem uma fotos muito fofas de bebês para alegrar o dia!


Gravidez de múltiplos


Reprodução Assistida

Desafio, hoje, é reduzir os casos de gravidez múltipla

O nascimento de múltiplos já é considerado um problema de saúde pública devido aos riscos causados às mães, às crianças e pelo alto custo gerado



O Povo - 02/07/2008 14:07

Desde 1978, quando nasceu Louise Brown, o primeiro bebê de proveta, a medicina reprodutiva avançou muito. Ao longo dessas quase três décadas, estima-se que tenham nascido em todo o mundo mais de 1 milhão de crianças geradas por fertilização in vitro.

Entretanto, desde o nascimento de Louise Brown, o nascimento de gêmeos, trigêmeos e quadrigêmeos cresceu vinte vezes. Os prováveis responsáveis pela maior parte dos gêmeos da "geração assistida" são os remédios que induzem a ovulação. Eles fazem com que a mulher produza, num único ciclo menstrual, vários óvulos prontos para ser fecundados, quando o natural é um por vez. Com a fertilização in vitro, a probabilidade de uma mulher ter filhos múltiplos é de cerca de 20% e com indutores ovulatórios, de 12,5%. A probabilidade natural é de apenas 1,25%.

O nascimento de múltiplos já é considerado um problema de saúde pública devido aos riscos causados às mães, às crianças e pelo alto custo gerado ao sistema público de saúde.

"A gravidez de triplos ou mais não é uma boa prática e deve ser evitada a todo custo. A gestação múltipla causa inúmeras patologias maternal, fetal e neonatal", explica o especialista em Reprodução Humana, Joji Ueno.

No Brasil, uma resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) permite a transferência de até quatro embriões. Os especialistas em Reprodução Humana tentam convencer os casais mais jovens a transferir apenas dois embriões, mas há resistência.

Apesar das vantagens médicas para a saúde da mãe e do bebê, o implante de um único embrião encontra resistência dos futuros pais e mães, que dificilmente acreditam que as chances são tão boas quanto aquelas com transferência de dois ou mais embriões. "O receio é perfeitamente compreensível devido ao investimento financeiro e emocional do casal. Mas o investimento de agora, implantando um único embrião, não chega nem perto dos gastos que uma família terá no futuro com trigêmeos", comenta o médico.