sábado, 16 de agosto de 2014

Balanço - o que eu faria diferente antes, durante e depois da maternidade

Pessoas, saudades!
Parece absurdo, mas nao,da mesmo tempo de vir postar nada...
Cachorrinha doente, pitoco andando, casa reformando, organizações grandes no trabalho... Esta realmente uma correria...
Mas vamos a algumas coisas que cenho pensando para postar (depois de muitas outras q já esqueci e nao postei).
Estava pensando em tudo que eu teria feito diferente, tanto no processo que antecedeu a chegada do do Rick, quanto das coisas malucas que a gente faz quando eles nascem...

ANTES:
Teria me cuidado mais. A gravidez com sobrepeso foi bem mais difícil e estou ainda passando um bocado para emagrecer e virar gente de novo. Agora estou tentando um processo de melhorar minha saúde para depois emagrecer, mas isso eu falo em outro post.

Nao teria me apegada à bebezinha que estava para adoção, mas que nao havia sido oferecida à mim. Nos grupos de apoio à adoção, uma série de pessoas passam pela mesma coisa: acham que como estão no cadastro, podem visitar abrigos e quem sabe encontrar seu filho lá. Mas os tramites legais são cada vez mais complicados e é mais provável que a criança volte para a familia ou permaneça no abrigo do que vire sua filha adotiva. Ou seja, fazer isso é, muitas vezes, sofrimento apenas. Ainda lembro dela com tristeza. Doeu bastante, e doeu à toa. Ela nunca seria minha, eu devia saber.

DURANTE:
Teria marcado o parto para o dia do aniversario do meu irmão. Fiquei com trezentas neuras sobre eu estar "tentando substitui-lo", mas teria sido apenas uma bela homenagem. Entendo por que nao o fiz: era um assunto dolorido DEMAIS até para cogitar qualquer coisa com clareza. Essa dor amenizou depois do nascimento do Rick e hoje consigo pensar de forma diferente. Mas me arrependo assim mesmo (ele nasceu um dia depois do aniversario do meu irmão, no fim).

Teria curtido mais e ficado com menos medo. Eu tinha medo de cada US, de cada coisa diferente, de casa dorzinha achando que o pior iria acontecer. Hoje e simplesmente tentaria ser mais feliz.

DEPOIS:
Pelo amor de Deus! 300 coisas: Ferveria água só uma vez por dia, compraria mais mamadeiras para nao ter que esteririzá-las a cada 2 mamadas, passearia mais com o pequeno, tentaria o leite de soja lá no começo, quando começaram as crises de peito roncando e bronquiolites (e talvez até o refluxo tenha siado por causa do leite de vaca) teria trocado de escolinha mais cedo - e colocado ele em uma escolinha com poucas criancas, como ele esta hoje, para evitar que ele tivesse tantas gripes, enfim, um monte de coisas que eu fiz e que na verdade só me deixavam trabalhando dobrado e à toa! Mas a gente nao sabe, até passar por isso, acho.

Nao teria saído da fila de adoção. Grande erro. Enorme. Gigantesco. Agora poderia ter o segundo assim. Ainda tenho consciencia de que não teria condições de aceitar o menininho que me ofereceram quando o Rick tinha 20 dias - eu estava cansada, sem dormir, chorando direto pois achava que ele iria pegar algum vísrus ou bactéria e morrer, ou eu ia derruba-lo, eu via tida hora se ele estava respirando, ou tinga medo de que ele fosse sumir,sei lá, pois vai que tudo nao passava de um sonho? Enfim, como podem ver meu estado mental nao era dos melhores e eu nao tinha a menor idéia do que era ser mãe ainda (e total consciência disso) e esse pequeno + meu filho iriam pagar por isso. Nao era justo para eles. E nesse clima maluco recebemos a intimação para darmos parecer do que queríamos fazer com nosso processo. E cancelamos. Depois, alguns poucos meses depois, essa nuvem de fumaça já haveria se dissipado, e seria muito bom receber mais um pequeno em nossas vidas. Agora, para entrar de novo, tem que comecar do zero, e aí, devem vir mais uns bons 4 anos de espera... (nós éramos os primeiros da fila!)

(Tem mais um monte de coisas para falar, mas tem um pequeno me chamado... (mamã, mamã...).)

Ahh, rapidinho, novidades: já anda, correr, senta e levanta e fala muitas palavras: tetê, naná, leitchh, pichhhh (pizza), esche (esse), pão, bó (vó), bu (vô), não, não é (seu nome é Henrique? -não é), butão (botão), etc. Gosta de dançar, (principalmente Seu Lobato - ia ia ô), sabe os barulhos de muitos animais que tem num livro com barulhos (qual é o golfinho? Ele aperta o botão, qual é o elefante? Macaco? Carangueijo? Vaca? Galinha? Porco? Etc.) da risada de tudo, mas passa agora por uma fase de reclamações e choradeiras toda vez que nao damos algo que ele quer....

Volto para escrever mais, ok?

Bjs mil!!!

2 comentários:

Lyanna Souza disse...

Que bom lê novidades suas... feliz que vc e seu bebê estejam bem!!!! Bjos!!!!

Karol Castro disse...

Realmente, ser mãe é um mundo completamente diferente de td que havíamos imaginado, mas bastante gostoso