quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Diversos, novidades e pensamentos

Olá,
Estou passando por aqui para escrever um capitulozinho a mais dessa saga dantesca em busca de fraldas, berços e chorinhos...
Então, pensando em tudo isso e ao mesmo tempo tentando não pensar em nada disso, nesse próximo sábado, num rompante, vou visitar meu primeiro orfanato.
Sim, porque as opções de termos um bebê adotivo com essa nova lei parecem absolutamente impossíveis, então, voltamos para o dilema dos tratamentos ou para a adoção tardia.
Algumas pessoas questionam o porquê de tanto sofrimento com tratamentos se a adoção é indolor e ainda benéfica... bem, como já falei aqui, REALMENTE eu gostaria de ter um bebê, aprender a ser mãe, conhecer a criança, passar pelas fases todas, sabem?? e bom, aguardar na fila por um bebê pode ser ad eternum e não tenho saúde para receber um recém-nascido daqui a 12 anos, quando completar 48 anos. Sorry. Parabéns para quem tem saúde para isso, eu não tenho.
Então, adoção tardia:
Não sei. Nao tem nenhuma criança na minha família. Não tenho sobrinhos. Meu irmão era só dois anos mais novo que eu. Portanto, não, não sei como é uma criança de 5 anos. Ou de 8, ou de 3. Nao sei o que já aprendeu, em que fase está e o que precisa ainda aprender.
Enfim, vou esse sábado pela primeira vez num orfanato. Já sei que as crianças não tem anteninhas nas cabeças ou buzinas nos narizes. Já me explicaram isso. Mas falando sério, eu realmente preciso ter contato. Nao sei o que esperar. E sabem, no fim, estou super animada para ir!
Depois eu conto tudo. É uma instituição pequena, com poucas crianças. Só duas para adoção, o resto tudo perdido no buraco negro da burocracia brasileira (ah é, burocracia não existe, a fila não anda por que somos racistas! esqueci...), enfim, depois eu conto tudo!